::: DEPOIMENTOS - dezembro de 2015 :::

O Despertar foi libertador.
Representa pra mim a cura e libertação de amarras, crenças, expectativas postas sobre mim que não me pertencem.

Agora sinto me mais leve, mais livre, mais curada e mais confiante para seguir uma nova fase, uma nova caminhada.

Difícil descrever em palavras tamanhas transformações e vivências nessa imersão.
Eu sei que dificuldades todas temos e "desculpas" pra não fazer também. Consciente ou inconsciente podem ser nossos medos de enfrentar nossas dificuldades, nossas mudanças necessárias.

O Despertar é incrivelmente uma "porta" que se abre pra você se transformar na "borboleta" que você nasceu para ser.
Se permita. Se transforme. Floresça. Você pode, você merece, você precisa.

Joice Volles




O Despertar da Deusa foi um pequeno milagre de liberdade, amor e esperança. 

Uma experiência que foi muito além da busca pelo seu caminho pessoal, pela cura de suas partes quebradas. É uma volta ao sagrado através de você e do outro. É muito além de olhar para 

dentro de si, é olhar para dentro do todo, e ver como na verdade todas as nossas partes se refletem.

Para mim representou um momento muito especial, cheio de aprendizado, de auto conhecimento, de reconhecimento e de lembrança. Um momento para relembrar quem, e o que eu realmente eu sou, um momento que me fez lembrar da minha força e coragem, e de que as ferramentas certas se apresentam quando você se entrega a você mesmo, e pára de alimentar e engrandecer mentiras construídas e programadas.

Me sinto calma e alegre, como quem enxerga os problemas de longe, e identifica seu verdadeiro tamanho. Me sinto mais capaz de enfrentar as coisas pois sei que posso contar comigo. Este é só o começo de uma longa caminhada, que terão ainda muitos desafios e tropeços, mas dessa vez com a capacidade de acreditar em mim e no meu poder de levantar.

Para quem ainda não fez meu recado é: mesmo que não pareça, confie e acredite quando sua voz lhe chamar.

Bruna Medeiros

O Despertar da Deusa para mim foi libertação, empoderamento, resgate de mim, me encontrar, me conhecer melhor, me perceber com todas as mazelas e por fim, me aceitar, me apropriar de mim, por inteiro.
Representa a individualidade, o amor próprio, a coragem que existe de forma bonita dentro de mim, é a própria beleza. Tomar as rédeas da minha vida, domar todos esses cavalos, ser a verdadeira loba, deixar essa loba fluir.
E meu recado é esse: Sintam, vivam, se queiram, se amem, dancem consigo, chorem, sorriam, sejam alegres e acima de tudo sejam livres, se permitam. 
Se permitam a autenticidade, a honestidade, se permitam a conexão  sentir tudo que precisam sentir. 
Desde já amo vocês e é neste resgate do feminino que tudo ao nosso redor irá mudar. Vocês são lindas!

"Juntas de mãos dadas somos mais fortes, mais doces, mais plenas, somos mais amor!"

Naiara Zeferino

Imersão de amor

Iniciamos sob luz da lareira, porém quem dominou a noite foram as águas, em mil lágrimas de cansaço e exaustão, de um mundo que nos obriga a ser quem não somos, de familiares mais traumatizantes do que condutores de amor e cuidado.

Clima pesado, ar irrespirável, inquietude e angustia se faziam presentes, o fogo tudo a transmutar, a sálvia branca trazendo leveza e um linda benção, parando a mente e apaziguando corações.

Pela manhã um processo forte e definitivo, a libertação dos padrões de nascimento e a cura da menina, mais lágrimas, mais informações e aqueles olhares completamente dentro de si mesmas, tudo sob a guarda de grandiosos anjos.

Liberdade, a palavra que define esse momento, onde descobrimos que certos pesos não precisamos carregar, ao perceber que não é necessário corresponder as expectativas de ninguém, se não as próprias.

Para celebrar uma dança sensual, fazendo a menina se tornar mulher, sentir seu corpo, vibrar com todas as células, se desejar, se amar e se empoderar.

Depois de desperta essa mulher, precisa ser curada, em volta da fogueira, no escuro da noite e um céu de estrelas, a Deusa do vento, colocou sua fumaça a limpar tudo, uma a uma, aproveitando deixamos o fogo levar aquelas informações desnecessárias.

A noite seguiu, algumas dores, alguns medos e logo fomos adentrando uma outra dimensão, a da magia, quando mulheres se reúnem em volta do fogo. Chegando os animais de cura, chegando os seres encantados da florestas, as anciãs, e a proteção em forma dos guerreiros do portal.

Ali onde as horas pararam, uivamos como lobas selvagens que somos, dançamos vestidas apenas de estrelas, cantamos, rodamos, sentimos a Mãe Terra em nossos pés, nos dando todo apoio que precisamos para seguir nosso caminho.

Uma noite de descanso merecido e um acordar diferente, sorrisos estampados no rosto, olhares elevados, corpos leves, ainda faltava algo, a última entrega.

A Deusa das águas abriu seu ventre de amor e nos recebeu, nos deixou tocar e abençoar com sua água pura, banhando nossa alma, ativando nossa iniciação ancestral, de ser a dona do própria vida, com um caminho de flores aos pés, com irmãs apoiando e aplaudindo nossas conquistas.

A emoção tomou conta mais uma vez, de felicidade, de alegria, de amor e carinho, muitos abraços, lindas palavras e infinita gratidão.

"Somos uma, somos todas, somos o todo! Somos a cura, o amor, a liberdade"!

Asha
dezembro de 2015

A Mãe que precisa morrer

Desejamos que a Mãe seja eterna, mas ela precisa morrer conceitualmente, precisa nos deixar crescer e ser quem somos.
Enquanto a mãe habita dentro de nós com todos os seus conceitos, proteções, projeções, não poderemos jamais crescer.
Ela foi o meio pelo qual viemos ao mundo, ter ou não uma ligação profunda depende da sintonia, da criação, do quanto ela vai facilitar e não impedir que sigamos nosso próprio caminho.

A mãe que precisa morrer é aquela super protetora, aquela que não nos deixa respirar, que não nos deixa correr riscos, que não nos deixa cair e aprender o quanto somos fortes.
Ela é a rainha a qual nunca poderei ser, pois meu lugar de princesa estar reservado ao lado dela para sempre.
Diz quem devo ser, como devo ser e me comportar, ela coloca tantas expectativas sobre mim, que meus ombros pesão, meu coração fecha e viro uma linda boneca de cera, perfeita e morta por dentro.

Ela precisa morrer dentro de mim e eu preciso morrer para ela, precisa deixar o bebê morrer, a menina também, para que eu seja uma mulher.
A ideia de que não sou sua, de que não estou aqui para viver suas expectativas, de que posso crescer, viver e me tornar a rainha do meu destino é inevitável.

Mamãe! Sinto muito ...

- Eu não sou você!
- Minha felicidade não depende de ti!

Assim, me deixe livre para ser quem sou.


Asha
P.S: para Sofia.

A mulher que queremos na cama

Ela chega com seu perfume e seu jeito doce, me faz sentir em casa, me faz relaxar e descansar em seus braços, enquanto sinto o suave toque de suas mãos em meus cabelos.
Um beijo calmo e carinhoso, aos poucos mordendo os lábios e trazendo a tona os mais instintivos desejos, retribuo, beijando a em todas as partes do corpo calmamente, como quem aprecia uma obra de arte, como quem degusta uma taça do vinho, e ouve uma orquestra de anjos, aos seus sussurros e gemidos.
Consegue não apenas excitar me, mas também manter me excitado pelo tempo que quiser, pois meu prazer é vê la se satisfazer em todos os níveis.
Toca meu peito, beija minhas mãos, lambe meu pulso, segura minha mão para que não a toque, é a bela dominando a fera, suas mãos descem e seus lábios também, enquanto toca minhas pernas, seus lábios encontram meu falo, ela cheira, segura, lambe e volta a beijar minha boca.
Não resisto, a deito e me debruço sobre seu corpo quente, macio e mesmo assim ela não pára, não pode ser dominada, mil mãos me tocam, seus beijos mais quentes, suas pernas me enlaçam, seu quadril com vida própria, fazendo todos os movimentos, me recebendo, me empurrando, apertando, soltando, é tudo dela.
Ela sobe, navega meu corpo, cavalga, dança, se entrega e seu prazer me faz quase explodir, então respiramos, sentamos e nos encaixamos.
Deixamos a energia circular entre nossos corpos, nossas pernas entrelaçadas, nossas mãos nos unindo, nosso lábios e olhos, exalando amor. 
No êxtase de ser um, me entrego e começamos tudo outra vez.

Asha