quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tantra não é sexo


Não, tantra não é sexo, limitar uma filosofia de vida milenar em um mero ato corriqueiro demostra como somos ausente de cultura, conhecimento e consciência.
Tantra não se ensina e não se aprende, pois é algo tão interno e profundo que apenas pode ser despertado no silencio de si mesmo.
Uma maneira de percepção elevada sobre tudo, uma forma de viver intrinsecamente ligado a natureza, as energias, o cosmos e a entrega constante.
Não há palavras que explique, não há sentimento que defina, e paradoxalmente está em todos os atos de quem o "possuí", é uma energia pura de amor maior.


O sexo pode ser envolto pelo tantra, mas tantra nunca se limitará ao sexo, sexo é o ato, tantra a sexualidade, o relacionar onde um ou dois corpos podem ampliar a consciência e canalizar a energia para curar, energizar um ao outro, ou expandir e liberar para o Universo.
Isso é possível somente através da meditação. Quando for meditativo, conseguir parar essa mente frenética e estar presente, não há curso ou técnica que pare seus pensamentos.

Quando se possuí o que não se pode possuir, a energia tântrica, já estamos ausente de ego, de mente e as leis são vívidas.
Então, é possível levar isso para própria sexualidade e despertar as maiores experiências de elevação espiritual que o corpo físico pode proporcionar.



Ao estar presente e consciente pode entender algumas leis que regem o Universo, leis invisíveis e necessárias. Cada lei é compreendida de acordo com o grau de entendimento, não convém cita lá, pois seriam meros conceitos em uma mente barulhenta, mais um objetivo para o ego querer atingir. 
Sem pressa, sem objetivo, sem luxúria, sem máscaras ou jogos de poder, completamente presente no outro, ouvindo sua respiração, ouvindo seu coração, deixando a energia fluir entre os dois corpos, olhos nos olhos, pele na pele, cheiro, gosto, toque, os sentidos aguçados, a presença constante, a mente vazia, o tempo eterno em segundos e a pura intenção no coração de cada momento ser uma benção e se expandir à todos.



Asha - Juliana Alves.





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