A Deusa se manifesta em três faces e muitos arquétipos, como
menina, mulher e anciã.Tantas faces e fases, entender e vivenciar cada arquétipo,
trás a real experiência de quem realmente somos.
Somos todas, ligadas por fios invisíveis no decorrer da história, da genética e das dimensões.
Somos todas, ligadas por fios invisíveis no decorrer da história, da genética e das dimensões.
No decorrer da história da humanidade, as manifestações em cada
cultura, mostra uma riqueza de conhecimentos e experiências escondidos de todas nós, reaprendemos a vivenciar cada fase da Deusa e cada arquétipo feminino.
Em contato com os mitos e lendas, bem diferentes dos contos de
fadas, onde estamos sempre frágeis como mulher, esperando ser salva por um
homem, seja pai ou príncipe, nessas “histórias reais”, ricas em detalhes fortalece
nossa mente e relembra as origens de nossas ancestrais.
A ancestralidade mais primordial abre um leque de sabedoria
guardada em nosso DNA, pois toda essa informação está ali registrada, conseguindo
acessar, entendemos os processos pelos quais nossas antecessoras passaram,
tantas situações e como e o que faziam para lidar com elas, seja no dia a dia,
ou seja, nos ritos de passagem.
A conexão com a Lua, suas fases vividas no nosso corpo,
entender porque nos renovamos a cada mês, criamos e desapegos de tudo, como um
passe de mágica em nossa mente e corpo. A relação entre o ciclo menstrual e as
fases da lua, sentir a menstruação como uma dádiva e um processo natural do
nosso corpo, estando em sintonia com o útero, o deixar fluir e ser saudável para
que possamos sentir os sinais e não dor.Em seguida se abrir para o prazer ilimitado que o corpo pode proporcionar,
seja sozinho ou compartilhando, depois de retirar todas as crenças sociais e
religiosas errôneas das memorias celulares e se entregar ao êxtase de ser e
sentir mulher.
Entender as nossas polaridades, masculino e feminino, a luz e
a sombra, a mulher está associada a ela, á noite, aos mistérios e a magia, nos
fizeram negar e esconder a beleza desse lado, nos tratando com feiticeiras se
adentramos no oculto. Na sombra reside nossa força, a conexão com a Terra e os
sagrados mistérios da vida e da morte.
Tiraram-nos também a possibilidade de celebrar essas fases, de
marcar com celebração a passagem da menina com a menarca, da adolescente para
mulher na primeira relação sexual, no parto e depois na menopausa, tudo
escondido, sofrido e negado tiraram a beleza desses momentos de honrar cada
parte de nossa existência.
Resgatando esses
momentos e nos purificando, voltaremos a viver como Deusas Sagradas.
Juliana Alves (Asha)
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