Morre!
Dessa vez para sempre
Sem pequenas doses
O que impede a liberdade
Seja real e palpável
Morre, esse gosto amargo do gozo fatigado
Da obrigação de tocar
Do silêncio ao vazio a exalar
Na frieza de deitar, sem coração
E cobrir se de palhas finas e algodão
Morre as raízes
Seca nesse deserto do não sentir
E jamais se permitir
De se estar ao lado
Quando o corpo está fechado
Morre na ausência
Da fúnebre presença
Esse telhado já não me traz melancolia
Pois debaixo da Terra
Vejo apenas estrelas
Escorrego pelas grades
E fluo na tempestade.
Asha
01/05 à 09/05/2018
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