O relacionamento perfeito não existe!
Assim como as pessoas, a vida e o próprio universo, o conceito de
perfeição é algo estático e proporcional ao estado de euforia e felicidade que
provoca. Nada é livre de movimento no Universo e essa é a beleza de tudo.
A possibilidade da não perfeição nos faz partir em busca de melhorar a
relação e a nós mesmos, pois cada passo da jornada à dois, reflete quem somos,
como somos e o que somos capaz.
Movimentos circulares, em espirais e frequências nos conduzem para experienciar
os mais diversos sentimentos e situações, das paixões fulminantes ao
monotonismo insuportável, a coragem de se manter na relação, de ultrapassar as
provas que se apresentam em forma de tentações, faz perceber que fácil e largar
tudo e difícil se manter em lealdade consigo e com o outro.
No decorrer do caminho, depois de toda luz projetada e a paixão pelas
coisas boas e necessidades satisfeitas, eis que o momento sombrio se apresenta na
dualidade a qual estamos condicionados.
O lado sombra da relação revela potenciais esquecidos e outros nem
conscientes, trazer a tona e liberar de uma forma saudável exige de ambos,
paciência, tolerância e muito amor além do prazer.
Passada mais essa fase, podemos perceber além das imperfeições, a
pessoa, a situação e o presente momento perfeito para o aprendizado do amor
maior.
A cada gentileza, generosidade e bondade, cada gesto de doação, de se
preocupar com outro antes de si mesmo, demonstra que conseguimos transcender
nosso ego. Em meio a tempestade do desapego, do deixar ir as pequenas coisas,
chega uma brisa fresca, um arco íris com promessa de esperança se faz no céu e
agora seguimos juntos, com a alma contente e o coração aberto.
Juliana Alves T.
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